sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Os Principais Fatores da Independência do Brasil


Na Primeira aula ministrada, introduzimos assunto sobre “A Independência do Brasil, colocamos para os alunos a data de sua ocorrênciaque foi no dia 7 de Setembro de 1822, que até então, o Brasil era colônia de Portugal. Procuramos mostrar aos alunos que alguns anos antes, o rei português D. João VI havia fugido de seu país e chegado em terras brasileiras, em 1808, considerado por muitos hiostoriadores o marco no início do processo de Independência brasileiras devidos as muitas modernizações.
As pressões da Corte forçaram D. João a voltar paar Portugual. mas, para garantir a permanencia da família rela no governo brasileiro , ele deixou seu filho, o principe regente do Brasil.D. João ordenou que seu filho retornasse a Portugal, ordem que foi desobedecida várias vezes. Contrariando as ordens diretas das Cortes, no dia 9 de janeiro de 1822 D. Pedro decediu permanecer no Brasil
. A decisão marcou O Dia do Fico em que o resultado foi o chamado grito do Ipiranga, que tornou nosso país oficialmente independente de Portugual.



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O Processo da Independência

Depois de abordar a introdução acima, na aula seguinte dos dia 05/10/2010/, passamos para a discussão do processo de independência. No qual o principal objetivo era mostrar para o alunos o que aconteceu de fato para que a independência tão almejada realmente acontecesse.
 Foi colocado os alunos que o processo de independência foi resultado de três fatores principais: a Independência dos Estados Unidos que mostrou que as colonias podiam ser autônomas; os Ideais do Iluminismo e da Revolução Francesa que pregavam a liberdade, desse modo começa com o agravamento da crise do sistema colonial e se estende até a adoção da primeira Constituição brasileira, em 1824. Com aumentam as pressões externas e internas contra o monopólio comercial português e o excesso de impostos numa época de livre-mercado e circulação de mercadorias, contribuiu para um quadro bastante conflituoso entre muitos brasileiros principalmente os intelectuais e as cortes portuguesas.
A instalação da Corte portuguesa no Brasil, em 1808, contribui para a separação definitiva das duas nações. A abertura dos portos, a elevação da colônia à situação de reino e a criação do Reino Unido de Portugal, e Algarve praticamente cortam os vínculos coloniais e preparam a independência. Com a Revolução do Porto, em 1820, a burguesia portuguesa tenta fazer o Brasil retornar à situação de colônia.
Em 29 de dezembro de 1821, Dom Pedro recebe um abaixo-assinado pedindo que não  deixe o Brasil. Sua decisão de ficar é anunciada no dia 9 de janeiro do ano seguinte, num gesto enfático. O episódio passa à História como o Dia do Fico.


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Sem saída Dom Pedro estava convencido de que a separação é irreversível, aceita a independência mas com a condição de que a monarquia continue. Para ele, o regime monárquico é o único capaz de neutralizar a intervenção portuguesa nas províncias e preservar a unidade político-territorial do país. Fora da Corte, outros líderes liberais, como Joaquim Gonçalves Ledo e Januário da Cunha Barbosa, atuam nos jornais e nas lojas maçônicas. Fazem pesadas críticas ao colonialismo português e defendem total separação da metrópole.
Em protesto, os portugueses anulam a convocação da Assembléia Constituinte brasileira, ameaçam com o envio de tropas e exigem o retorno imediato do príncipe regente.
No dia 7 de setembro de 1822, numa viagem a São Paulo, Dom Pedro recebe as exigências das Cortes. Irritado, reage proclamando a Independência do Brasil. Em 12 de outubro de 1822, é aclamado imperador pelos pares do Reino e coroado pelo bispo do Rio de Janeiro em 1º de dezembro, recebendo o título de Dom Pedro I.

De olho na Indepedência


Dando continuidade ao assunto, nas aulas ministradas no dia 19/10/2010 foi levantado um questionamento aos alunos, de quais seriam as mudanças que teriam ocorrido no Brasil após a independência.
Foi apresentado aos alunos que a expressão usada na época para definir o pensamento do principal conselheiro de Dom Pedro I era "Independência sem revolução". Ele pregava a independência sem mudança de regime, ou seja, sem a proclamação da república, e sem nenhuma mudança social importante, como a extinção da escravidão.
Desse modo não houve nenhuma mudança significativa na Brasil, pois a política brasileira, continuou desde então dependente da política das grandes nações. A independência não marcou nenhuma ruptura com o processo de nossa história colonial e as bases sócio-econômicas (escravismo, monocultura e latifúndio), que representavam a manutenção dos privilégios da elite permaneceram inalteradas.


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